Ora dias mais ou menos engraçados para todos.
Ontem foi quarta-feira ao que, sendo que estou de férias, este foi um dia bastante normal (estou apenas a falar do dia, ou seja, parte do dia em que o sol brilha as plantinhas dançam e os patos escavam a areia). A noite desta mesma quara-feira foi algo de absolutamente fabuloso. E é agora que passo a descrever:
Eram 21:30. Por esta altura estou eu a sair de minha casa ainda com as mãos a passear pelo cabelo com o intuito de descortinar alguma forma de este se poder inserir no campo de “penteado”. Passados 3 minutos e 21 segundos chego a casa do Flip (Véspaz) e toco á campainha. Oiço a sua melodiosa voz a informar-me que estava a descer nesse momento.
10 minutos passam e eu continuo sentado á sua porta. Olho para trás e observo uma silhueta bem “máscula” com um saco do lixo ás costas a descer as escadas. “Ó minha besta, cum catano!!!” exclamo. Ambos vamos, decididamente para a zona Sul do Entroncamento, juntamente com dois indivíduos cujos nomes não irei referir (Valter e Xico).
Após uma bela viagem chegamos ao recinto onde se iria realizar o acontecimento do ano e, quem sabe, da semana.
Dispersamo-nos do grupo (eu e Véspaz) e dirigimo-nos para o palco que se encontrava ao fundo.
Ao chegar juntámos-nos a certos Josés que lá se encontravam encostados às grades.
As luzes acendem e o génio aparece. José Cid está presente nos campos de visão de centenas de pessoas.
Completa loucura. Saltos, gritos, ondas, movimentos apenas assemelhados a uma dança de uma qualquer tribo sul-americana, devil horns no ar, croud-surfing, cotoveladas lançadas por alguém a uma qualquer pessoa…”possas”.
Haviam inclusivé cartazes bem “catitas” feitos por nossos colegas que mostravam frases como: “Leva-me prá cabana” , “Dá-me favas c/ chouriço” e “Dá-me a tua piruca”. Assim como um conjunto de sete cartazes com as letras : “J”, “O”, “S”, “É”, “C”, …e o resto não me lembro mas penso ter sido engraçado.
A inutilidade destes cartazes foi verificada quando alguém reparou que o grande José estava a cantar de olhos fechados.
Quando acabou a segunda música consegui observar algo de fenomenal: José Cid chega seu “micro” para o lado e ao mexer nos seus genitais diz algo como “Epá to com uma comichão nos culh**s, cara***”. Brilhante!
Ao aproximar da quarta “faixa” José sentado ao seu piano alcança uma garrafa cujo rótulo mostrava a seguinte palavra: “Macieira”. Dá um gole na sua bebida e continua alegremente a entoar suas cantigas.
Foi um belo concerto que me fez estar bastante dorido hoje.
Mas não acabou.
O melhor ainda estava para vir.
Assim que José saiu do palco,eu, assim como dezenas de pessoas, fomos lá para trás para perto das caravanas na esperança de ver o senhor José.
Uma senhora vem ter connosco para dizer que, se com ordem e a pares, poderiamos entrar no camarim para falar e pedir autografos. Delírio!
Eu e Eduardo (talvez o conheçam por lapas se costumam ler comments) entrámos extremamente felizes para trocar algumas palavras com o José.
– Grande Cid!!Tudo bem?! – disse eu
– Oi – disse ele
Pedimos para nos tirarem uma foto, fizemos pose e cá está:
Após Pedimos um Autógrafo e aqui está o resultado:
Penso que não serão necessárias mais palavras. A não ser que assim que afiar as facas poderão ir ao eBay comprar um pedaço do meu braço.
Adeus e portem-se +/-.